segunda-feira, 11 de março de 2013

NOVO BLOG

Convido a todos a conhecerem o novo blog da Meus Fetiches:
www.meusfetiches.wordpress.com


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

FETICHISMO

Fetichismo é definido como associação de desejo ardente com a idéia de certas partes da pessoa feminina ou certos artigos do vestuário feminino ou a excitação sexual por um objeto ou situação específica. A pessoa que tem um fetiche por este objeto ou situação é denominada fetichista.
No fetichismo erótico patológico, o próprio fetiche (em vez de a pessoa associada a ele) se torna o objeto exclusivo do desejo sexual, enquanto "em vez do coito, estranhas manipulações do fetiche" tornam-se o objetivo sexual. O fetichismo provavelmente precisa ser conceituado junto a niveis de intensidade:
- NIVEL 1: Existe uma pequena preferência por certos tipos de parceiros sexuais, estímulos sexuais ou atividade sexual. O termo "FETICHE" não deve ser usado neste nível.
- NÍVEL 2: Existe uma forte preferência, menor intensidade de fetichismo.
- NÍVEL 3: Estimulos especificos são necessários para excitação e a performance sexuais. Intensidade moderada de fetichismo.
- NÍVEL 4: Estímulos específicos tomam o lugar de um parceiro sexual. Alto nível de fetichismo.
Na psicanálise, fetichismo é definido como o desvio do interesse sexual para algumas partes do corpo do parceiro, para alguma função fisiológica, para cenários ou locais inusitados, para fantasias de simulação (empregada doméstica, mecânico, secretária) ou para peças de vestuário, adorno etc.
No fetichismo, o meio preferido ou único de atingir satisfação sexual é manipulando e/ou observando objetos, não animados, intimamente associados ao corpo humano (por exemplo.roupa interior) ou peças de vestuário feitas de borracha, cabedal ou seda, para mencionar apenas os mais comuns.
A atividade sexual pode dirigir-se ao fetiche (masturbação enquanto beija, esfrega, cheira o objecto do fetiche) ou o fetiche pode ser incorporado na relação sexual, pedindo por ex. ao parceiro que use sapatos de salto alto ou botas de cabedal. Há também a satisfação sexual buscada nas interpretações sexuais, onde a parceira comporta-se como secretária, adolescente, e o homem como um policial, um bombeiro, um mecânico de oficina, etc.
Aparentado com esta parafilia temos o parcialismo, caracterizado por impulsos sexuais e fantasias sexualmente excitantes dirigidas exclusivamente a partes do corpo humano como: pés, mãos, nádegas, veias, pomos-de-adão ou peito, excluindo todas as outras.
É importante ter presente que o diagnóstico desta parafilia não se faz se os fetiches são apenas artigos de vestuário feminino utilizados no travestismo (fetichismo travestido) ou instrumentos utilizados para a estimulação táctil vaginal, como um vibrador. Não se sabe ainda porque certos estímulos são mais condicionáveis que outros embora, possivelmente, isso tenha a ver com uma relação particular com objectos ligados a vínculos afetivos desde a infância. É tentador assumir que o objeto fetichista tem um significado que vai para além do condicionamento de um estímulo qualquer.
Para lembrar, parafilia (do grego παρά, para, "fora de",e φιλία, philia, "amor") é um padrão de comportamento sexual no qual, em geral, a fonte predominante de prazer não se encontra na cópula, mas em alguma outra atividade. São considerados também parafilias os padrões de comportamento em que o desvio se dá não no ato, mas no objeto do desejo sexual, ou seja, no tipo de parceiro.
Em determinadas situações, o comportamento sexual parafílico pode ser considerado perversão ou anormalidade. É impossível elaborar um catálogo definitivo das parafilias; as definições mais usuais listam comportamentos como o sadismo, o masoquismo, o exibicionismo, o voyeurismo ou o fetichismo.
Mas aqui vamos falar um pouco de cada um deles.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

PODOLATRIA

Podolatria é um tipo particular de parafilia cujo desejo se concentra nos pés. São atos comuns que levam o podólatra a ter excitação e prazer sexual exclusivamente com o ato de ver, tocar com as mãos, lamber, cheirar, beijar ou massagear os pés de outra pessoa, entre muitos outros; muito raramente um fetichista pode ainda ter prazer quando os próprios pés são objeto dessas ações. Quando, porém, o culto aos pés é um elemento erótico da relação, fazendo parte das preliminares de uma relação sexual, por exemplo, é considerado apenas um fetiche.
O fetichista responde ao pé de uma maneira similar à que outros indivíduos respondem a nádegas ou seios. Mas é de notar que, no caso do podólatra, esse desejo direcionado para uma parte específica do corpo adquire o caráter pronunciado de uma fixação. Alguns podólatras, por causa disso, sentem prazer em ter seus genitais manipulados pelos pés do parceiro até o ponto de atingir o orgasmo e a ejaculação. Este é, provavelmente, o exemplo mais frequente de excitação com o uso dos pés capaz de levar à satisfação completa sem que haja penetração, isto é, sexo genital (talvez por se tratar, também, de fato, de uma forma de masturbação). Outras fórmulas em que uso dos pés por si só acabam por levar ao orgasmo e à ejaculação também existem, todavia, variando de indivíduo para indivíduo.
Como outras parafilias, o fetiche que se concentra nos pés varia enormemente e pode ser altamente especializado. Assim, um fetichista pode ser estimulado por elementos que outro considera repulsivos. Alguns podólatras preferem somente as solas, ou pés com arcos pronunciados, outros, de dedos longos, unhas longas, alguns preferem pés descalços, outros, pés calçados em certos tipos de calçados ou meias, alguns preferem pés muito bem cuidados, outros, sujos, de plantas incrustadas de terra, etc. Dizem que existe nisso tudo um componente masoquista, figurativamente, estar aos pés de alguém é sinônimo de submissão, cuja manifestação mais forte seria alguém sentir prazer em ser pisado no rosto, no peito e nos genitais.
Segundo Freud, o fetichismo consiste em transferir todo o desejo para apenas uma parte. A podolatria é um exemplo clássico desse conceito: o podólatra concentra seu desejo, que em tese deveria ser direcionado ao outro por inteiro, em apenas uma parte: os pés. E por extensão, a objetos ligados diretamente a essa parte do corpo como sapatos, sandálias, meias etc.
O simples fato de você curtir o pezinho bonito e bem cuidado não constitui nenhum problema. Existem gradações nessa forma de fetichismo, indo desde a simples "atenção especial" dedicada àquela parte do corpo até a situação extrema de indivíduos que só conseguem o orgasmo no contato do órgão sexual com os pés de outra pessoa.
Curiosamente, esse é um fetiche quase que exclusivamente masculino. Mulheres com este fetiche são uma raridade. Mas, como tudo na vida tem sua contrapartida, existem muitas que sentem prazer verdadeiro em ter seus pés acariciados.
Há quem curta, especialmente pés calçados com sandálias abertas e de salto bem alto. Outros, se deliciam cheirando, beijando ou lambendo os pés da mulher amada.
Em algumas religiões, o cerimonial de lavar os pés significa purificação, do corpo e do espírito. Em outras, como no cristianismo, é um ato de humildade e resignação. No amor, desde a antiguidade, significa a preparação também do corpo e do espírito para o ato sexual que se seguirá.
A podolatria é um fetiche muito comum. Provavelmente por não infringir nenhuma regra de convivência, nem envolver risco físico para as pessoas que o praticam. Portanto, se você adora um pezinho e sua parceira ou parceiro topa participar do seu jogo vá fundo, o importante é o prazer para ambos.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

VESTIDA DE PODER


As roupas que escolhemos vestir refletem nosso estilo de vida perante a sociedade, porém na fantasia, estamos livres da prova da realidade e podemos buscar o prazer abertamente. Alguns fetichistas levam suas fixações em roupas para além dos objetos de um fetiche individual. A roupa é, dessa forma, parte de um drama erótico pessoal elaborado, ou seja, serve como fantasia para vivenciar aquele momento.
Entre os mais comuns estão a dominadora, o senhor, o escravo, homem de uniforme, empregada, odalisca, enfim. Este tipo de representação de papéis relacionados à vestimenta envolvem estereótipos sexuais e sempre pressupõe troca de poder, seja ativo ou passivo. E para entrar neste clima, nada melhor que estar à à caráter, incrementando ainda mais sua performance.
Começaremos com a roupa da dominadora, tanto porque é a peça de fetiche individual mais importante quanto porque tem recebido a maior influência na moda contemporânea. É importante para a dominadora criar um look com itens como mini vestidos justos de couro feitos sob medida, jaquetas de couro com tachões e botas de salto alto, que ajudam a criar uma imagem definida.
Uma dominadora não deve jamais desnudar seus seios e sempre usar roupas elegantes (saltos altos, de preferência botas e luvas). Embora, de fato, uma dominadora possa as vezes mostrar uma extensão de coxa ou busto nus, é mais comum que ela esteja quase completamente coberta por uma segunda pele - da máscara que cobre parcialmente ou completamente seu rosto até as suas botas de saltos-agulha.
Além disso, a dominadora frequentemente usa espartilho, que também é um símbolo fálico, apesar de ser feito no formato do torso feminino, visto que sua estrutura faz com que seja duro e rígido. A roupa da dominadora também implica um roteiro onde alguns desejos são expressos. Ela usa máscara: portanto, ela é anônima; não quero saber com quem estou fazendo sexo, e se não sei, então talvez ela também não saiba quem eu sou. Ela parece ameaçadora. Na literatura pornográfica, as máscaras estão associadas a torturadores, carrascos e ladrões. Portanto, eu sou a vítima, então sou inocente, ou se for culpado, já estou sendo punido por fazer sexo, assim não preciso me sentir envergonhado.
A presença de um chicote implica o desejo de que alguém deva ser espancado. Açoitar é também acariciar. No mínimo envolve prestar atenção na pessoa que está sendo espancada.
Se a dominadora usa botas, será que o escravo deve ser pisoteado? Certamente isso é o que as histórias pornográficas nos contam: ele lambe a bota e ela o chuta. Ele chupa os saltos-agulha e ela os insere... O barulho dos seus saltos promete que alguém está vindo; o couro envernizado brilhante já parece molhado.
A palavra chave para entender o sadomasoquismo é fantasia. Os papéis, os diálogos, as roupas fetichistas e a atividade sexual são parte de um drama ou ritual. A subcultura sadomasoquista é um teatro no qual dramas sexuais podem ser representados.

Texto adaptado de Valerie Steele

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

TIPOS DE FETICHES

Para curiosidade de muitos, eis aqui alguns fetiches (alguns mais conhecidos outros um tanto desconhecidos para a grande maioria):
Adstringopenispetrafilia: fetiche por amarrar pedras aos pênis.
Agalmatofilia: atração por estátuas.
Agorafilia: atração por copular em lugares abertos ou ao ar livre.
Aiquemofilia : Prazer pelo uso de objetos pontudos e cortantes.
Amaurofilia: excitação da pessoa pelo parceiro que não é capaz de vê-la (não se aplica a cegos).
Amphiboliafilia: atração ou excitação sexual por ambiguidades.
Anadentisfilia: excitação sexual por pessoas sem dentes ou prazer sexual ao receber sexo oral de uma pessoa sem dentes.
Anemofilia: excitação sexual com vento ou sopro (corrente de ar) nos genitais ou em outra zona erógena.
Asfixiofilia (asfixia autoerótica): prazer pela redução de oxigênio.
ATM (ass to mouth): prática em que o parceiro ativo, após o coito anal, leva seu pênis à boca da pessoa penetrada.
BBW: atração por mulheres obesas
Bondage: prática onde a excitação vem de amarrar ou/e imobilizar o parceiro.
Bukkake: modalidade de sexo grupal praticado com uma pessoa que "recebe" no rosto a ejaculação de diversos homens.
Clismafilia: fetiche por observar ou sofrer a introdução de enemas.
Coleopterafilia: atração sexual por besouros.
Coreofilia: excitação sexual pela dança.
Crinofilia: excitação sexual por secreções (saliva, suor, secreções vaginais, etc).
Crematistofilia: excitação sexual ao dar dinheiro, ser roubado, chantageado ou extorquido pelo parceiro.
Cronofilia: excitação erótica causada pela diferença entre a idade sexo-erótica e a idade cronológica da pessoa, porém em concordância com a do parceiro.
Dendrofilia: atração por plantas.
Espectrofilia: prática medieval que consiste na excitação por fantasias com fantasmas, espíritos ou deuses.
Estelafilia: atração sexual por monumentos líticos (feitos de pedra) normalmente feitas em um só bloco, contendo representações pictóricas e inscrições.
Exibicionismo: fetiche por exibir os órgãos genitais.
Fetiche por balões: excitação ao tocar balões de látex (usadas em festas).
Fisting: prazer com a a inserção da mão ou antebraço na vagina (brachio vaginal) ou no ânus (brachio procticus).
Frotteurismo: prazer em friccionar os órgãos genitais no corpo de uma pessoa vestida.
Hipofilia: desejo sexual por equinos.
Imagoparafilia: prazer em imaginar-se com alguma parafilia.
Lactofilia: fetiche por observar ou sugar leite saindo dos seios
Lolismo: preferência sexual e erótica de homens maduros por meninas adolescentes
Masoquismo: prazer ao sentir dor ou imaginar que a sente.
Menofilia: atração ou excitação por mulheres menstruadas.
Moresfilia: atração ou excitação sexual por coisas relativas aos costumes.
Nanofilia: atração sexual por anões.
Odaxelagnia: fetiche por mordidas.
Orquifilia: fetiche por testículos.
Partenofilia: fixação sexual por pessoas virgens.
Pigofilia: excitação sexual por nádegas.
Pirofilia: prazer sexual com fogo, vendo-o, queimando-se ou queimando objetos com ele.
Podolatria: fetiche por pés.
Pogonofilia: fetiche por barba.
Pregnofilia ou maieusofilia: fetiche por mulheres grávidas e/ou pela observação de partos.
Quirofilia: excitação sexual por mãos.
Sadismo: prazer erótico com o sofrimento alheio.
Sadomasoquismo: prazer por sofrer e, ao mesmo tempo, impingir dor a outrem.
Sarilofilia: fetiche por saliva ou suor.
Timofilia: excitação pelo contato com metais preciosos.
Trampling: fetiche onde o indivíduo sente prazer ao ser pisado pelo parceiro.
Tricofilia: fetiche por cabelos e pelos.
Urofilia: excitação ao urinar no parceiro ou receber dele o jato urinário, ingerindo-o ou não.
Vorarefilia: atração por um ser vivo engolindo ou devorando outro.
Voyeurismo: prazer pela observação da intimidade de outras pessoas, que podem ou não estar nuas ou praticando sexo.
Zoofilia: prazer em relação sexual com animais.